O professor Marcos Fava Neves publicou um artigo intitulado “Veja as tendências do agro para 2020” (para ler o artigo na íntegra clique aqui), claro já depois da pandemia do corona vírus porque antes não ia adiantar muito mesmo né? Talvez você considere o artigo do professor Marcos um tanto otimista, principalmente agora onde se prega o “fim do mundo”. Mas talvez seja só o fim do mundo que conhecíamos e o surgimento de um mundo um pouco diferente, será? Selecionei alguns tópicos para comparar a visão da agricultura com uma visão da indústria no pós corona vírus.
O professor afirma que:
“Empresas e pessoas entraram no digital de forma irreversível, e esta será cada vez mais a plataforma de vendas, de relacionamentos, de avaliação e de construção de valor. Obtiveram-se metas de cinco anos atingidas em 20 dias.“
É interessante notar que um especialista da área do agronegócio que, em tese, é mais conservadora que outras áreas absorveu rapidamente as mudanças que estão em curso. As gestões remotas, ou com possibilidades remotas, são o novo normal.
O professor acrescenta:
“Ficou evidente com o trabalho em casa que nas posições administrativas o que antes se julgava que não vingaria, funcionou e ainda com grande eficiência.“
Imaginávamos antes que a gestão remota seria ineficiente, mas o que a experiencia atual mostrou é que pode tão ou mais eficiente do que era antes, isso é uma mudança de paradigma muito grande para as corporações.
O que me chamou atenção nesse tópicos que ressaltei é o fato de que uma área com altos índices de produtividade e que provavelmente terá um impacto menor em função do momento que vivemos está se mostrando mais aberta ainda a mudanças de paradigma, pelo menos é o que defende o professor.
Continuo com a dúvida: será que o que vale para o Agronegócio vale para a Indústria? Eu me arrisco a dizer que sim.