O desenvolvimento da solução Kite MES começou quando ainda as ferramentas para a gestão de chão de fábrica se chamavam (ou pelo menos ainda eram conhecidas) como Shop Floor Control, isso a mais de dez anos atrás, e os termos MES (Manufacturing Execution System) ou OEE (Overall Equipment Effectiveness) não eram populares entre os gestores de produção. A Kite tem um pouco (pelo menos um pouquinho) da responsabilidade (ou seria culpa?) pela popularização destes e de outros conceitos e ferramentas ligadas ao chão de fábrica.
Nos últimos anos tem surgido novos termos e siglas, principalmente associados a indústria 4.0, como IoT, AI, Cloud Computing, Big Data, e vem mais por aí.
No começo deste ano um cliente, depois de ler vários artigos sobre indústria 4.0, me disse: “Chega de blá, blá, blá. Eu quero saber o que está acontecendo no chão de fábrica agora. Pode ser?”
Eu respondi: “Claro que pode. Aqui e agora!”
Toda nova tecnologia trás motivação e aguça a imaginação sobre como será no futuro, porém no mundo real, no dia a dia as mudanças são bem mais sutis e menos glamourosas do que desejaríamos. O investimento em uma nova tecnologia implica em assumir mais riscos do que se investir em algo já consolidado. É claro que os que se arriscam e investem primeiro tem a chance de aumentar a produtividade, pensando em linha de produção, porém muitos vão investir e não vão transformar isso em lucro e em muitos casos tudo é abandonado. Essas pequenas perdas (investimento em novas tecnologias que deram prejuízo) ao longo da vida da indústria faz com que os gestores sejam extramente conservadores quando se fala em investimentos no chão de fábrica e essa talvez seja a maior dificuldade da expansão da indústria 4.0.
E esse conservadorismo é benéfico em última análise. Um erro no chão de fábrica pode levar a fábrica a falência em pouco tempo. A introdução de novas tecnologias ou novos processos na produção deve ser feita aos poucos, analisando cada passo, verificando o retorno que o investimento esta dando e mudando de direção sempre que se detectar que houve algum erro na condução das mudanças.
A Indústria 4.0, assim como toda a novidade, está invadindo vários setores e isso é bom. É bom porque diz aos gestores: é preciso mudar, é preciso inovar, é preciso aumentar a produtividade ou outros farão. A resistência da gestão da produção as mudanças vai sendo reduzida aos poucos e de uma maneira mais conservadora essas mudanças vão acontecendo.
Voltando ao Kite MES, nós sempre sugerimos que o nosso cliente (ou futuro cliente) comece a utilização da ferramenta aos poucos, avaliando se realmente o que propomos está ocorrendo, sem atropelos.
Para isso temos até uma proposta de utilização do Kite MES por dois meses sem custo, se isso for interessante para você e quiser saber mais clique aqui.