No último artigo sobre o “excesso” de automação na Tesla ficou uma questão: até onde vai a automação industrial? Existem atividades em que os seres humanos são insubstituíveis?
Desde que os homens (e as mulheres também) desceram das árvores na Africa subsaariana que buscamos uma forma de ter alimento, conforto, segurança e outras cositas más com o mínimo de esforço. Aliás não são só os humanos, todos os seres vivos buscam tudo isso economizando energia ou com o menor esforço. Essa trajetória levava a crer que em algum momento no futuro seríamos como os personagens humanos de “Wall-e” que viviam em “cadeiras do papai” móveis, ou algo do tipo. Associado a isso existe um medo de que a inteligência artificial irá tomar o espaço dos humanos em todas as atividades que envolvam raciocínio e isso decretará o fim da raça humana.
Bem, parece que não será assim. E talvez a experiência da Tesla mostre que estamos chegando no limite e de certa forma é fácil perceber isso em outras áreas. A agricultura já teve a sua revolução na utilização de ferramentas computadorizadas ligadas a internet e GPS e outras tecnologias. É claro que muito emprego braçal deixou de existir e os que ainda restam devem acabar nos próximos anos, porém os operadores de máquinas se adaptaram a realidade e já operam tratores extremamente sofisticados que nem existiam a poucos anos atrás. O agro-negócio não está preocupado em eliminar o ser humano da plantação. Está é utilizando de outra forma.
Talvez a revolução industrial 4.0 não será tão revolucionária assim. Serão pequenas adaptações no dia a dia do chão de fábrica, aproveitando o melhor que a tecnologia oferece e dentro da capacidade (inclusive financeira) de cada um.
Aliás como sempre foi.
Assista ao vídeo abaixo, acho que é um bom exemplo da Fiat (Jeep) de como a convivência humanos e robôs e bem produtiva no chão de fábrica.