Sua indústria está na crista da onda no que diz respeito a tecnologia: possui máquinas e robôs de última geração, sabe exatamente qual é a capacidade de produção da fábrica, consegue fornecer resposta rápida para um cliente sobre um novo pedido, consegue realizar o setup da sua linha de produção para diferentes produtos e customizações e tem TOTAL CONTROLE da produtividade das suas máquinas, paradas, manutenção, pessoas… PESSOAS? Será que tem controle mesmo?
Quando falamos sobre controle de máquinas, é possível obter a capacidade de produção, bem como as paradas para manutenção (seja preventiva ou emergencial), através de uma ferramenta de OEE – se for em tempo real, melhor ainda! Mas, máquinas não se atrasam, não ficam doentes ou perdem produtividade por estarem indispostas ou descontentes ou necessitando de treinamento – um operador sim. E, como medir algo com uma variação tão grande e subjetiva, principalmente quando falamos em indústrias que possuem centenas, e até milhares de operadores?
É aí que entra o OLE – Overall Labor Effectiveness, o que podemos chamar no Brasil de Eficiência Global da Mão de Obra. O OLE é mais um KPI que ajuda a indústria a obter uma resposta sobre sua eficiência global, e é um dos mais valiosos, tanto pelo sua importância quanto sua complexidade de medição. No artigo “O Fator Humano e os 5 pontos que dificultam a implantação de uma nova metodologia” falamos da influência do fator humano quanto se deseja implantar novas técnicas, para ler o artigo na íntegra clique aqui.
Tal como o OEE, o OLE é medido através dos três fatores-chave:
- Disponibilidade – Quanto tempo cada colaborador esteva disponível no trabalho, considerando a hora de chegada, a hora de saída e os intervalos programados e não programados – além dos atrasos.
- Desempenho – Durante o tempo que o colaborador trabalhou, qual foi o seu desempenho? Foi acima ou abaixo da capacidade prevista? Ele começou com um desempenho baixo no início do dia, mas depois compensou produzindo mais rápido no resto do dia? Qual o impacto dessa flutuação na produção?
- Qualidade – As peças produzidas por determinado colaborador estão sendo totalmente aproveitadas? Qual a qualidade do produto produzido por aquele colaborador, qual a quantidade de refugo e retrabalho?
Ao conseguir medir cada fator desses, o cálculo é o mesmo do OEE – mas sabemos que o desafio não está em calcular, e sim em medir.
Para fazer a medição completa dos indicadores que compõem o OLE e ter, de fato, uma resposta fiel sobre a eficiência global da produção, a indústria precisa dispor de um sistema que colete, processe e armazene os dados para que informações estratégicas sejam geradas, preferencialmente em tempo real (novamente). Através de um sistema MES, a indústria pode cadastrar todas as pessoas que compõe sua mão de obra e passa a medir todos os indicadores que impactam na disponibilidade, desempenho e qualidade.
No longo prazo, a indústria obtém rankings de desempenho dos operadores, podendo gerar incentivos para os que apresentam alto desempenho, e agir diretamente no problema nos que apresentam baixo desempenho – tudo isso através de informação real e comprovada, sem “achismo”. No curto prazo, ou tempo real, o colaborador acompanha seu próprio desempenho, sendo alertado através de monitores com mensagens coloridas, por exemplo, que indicam se o desempenho (individual ou em grupo) está alto ou baixo, o que mantém o colaborador engajado no trabalho e contribui para o trabalho em equipe.
Além disso, a indústria obtém resposta para os problemas que comumente ocorrem: longas paradas nas trocas de turno, baixa produtividade por atrasos de colaboradores, gargalos na produção por falta de mão de obra em determinado processo da produção e principalmente necessidade de treinamento, entre várias outras.
Com um sistema MES, a indústria amarra todas as pontas para ter um controle global da sua eficiência, controlando o desempenho de máquinas, paradas, manutenção e, principalmente, a mão de obra. No entanto, não são todos os sistemas MES capazes de fornecer essa abrangência – os mais comuns são os que medem apenas as máquinas, quiçá com tempo real.
O Kite MES é capaz de medir tudo o que está envolvido no chão de fábrica e de fato fornecer as respostas para aumentar a eficiência global da sua indústria.
[…] como o Kite MES permite a gestão do Robô, calculando OEE e OLE (saiba sobre OLE no artigo “O que é OLE e como medi-lo?“) da célula e de cada posto de trabalho […]
[…] que dificultam a implantação de uma nova metodologia” e mais recentemente no artigo “O que é OLE e como medi-lo?” tratamos da questão de gerenciamento de pessoas no chão de fábrica apresentando questões […]