Todo e qualquer tipo de solução corporativa, nos dias de hoje, deve apresentar retorno de investimento o famoso ROI (Return of Investment). Existem várias formas de se obter retorno de investimento na aquisição de uma nova tecnologia para a empresa e a mais comum delas é a redução de custos que essa tecnologia trará para a corporação. Digamos que a empresa faz um investimento de R$10.000 em uma tecnologia capaz de reduzir o consumo de energia elétrica em 50%. Suponhamos que a empresa deste exemplo consome R$2.000 de energia elétrica por mês e, após adquirir a tecnologia que trará redução, baixe esse gasto para R$1.000/mês. Em um período de 10 meses, ela terá 100% do valor investido retornado e, como a tecnologia continuará funcionando, os próximos meses poderão ser considerados lucro. Uma tecnologia como um MES não tem como benefício apenas a redução de custos, o que significa que além do retorno do investimento frente ao custo reduzido na produção com paradas de máquinas, manutenção e afins, a empresa ainda obtém o aumento da produtividade que é o foco principal de um sistema MES, além de uma série de benefícios diretos e indiretos que ajudam a empresa a aumentar sua rentabilidade e tornar-se mais competitiva através do aumento na eficiência. Neste artigo especificamente, vamos abordar o retorno que o MES pode trazer para uma indústria que já possui outras tecnologias implantadas. Ou seja, o quanto o MES pode potencializar investimentos já realizados ao “amarrar algumas pontas” que faltam na gestão da organização:
Aumento do ROI em ERP
Grande parte das indústrias brasileiras, principalmente as de grande porte, já possui um ERP implantado e funcionando. Esse ERP abrange uma série de atividades e departamentos da empresa, porém na maioria dos casos a produção fica carente de monitoramento automatizado, o que faz com que as informações da produção – que mudam todo o tempo e em grande escala – sejam inseridas no ERP de forma manual. Além de correr o risco de ter informações erradas e fora do tempo ideal, a indústria não tem o benefício do ERP estendido para sua principal área, que é a produção.
Aumento do ROI em PCP
Indústrias mais avançadas realizam a programação da produção de forma profissional, com sistema PCP. Mas, se a indústria já tomou a decisão de substituir as planilhas por um PCP para ter um melhor planejamento, qual a razão de continuar utilizando planilhas para controlar a execução da produção? O MES pode ser uma extensão do PCP, uma vez que um pedido programado nesse sistema será executado e precisa ser controlado. A informação vai do PCP para o MES e vice versa, por exemplo: para ter exatidão na programação dos pedidos, é necessário possuir informações reais de capacidade de máquinas, capacidade de mão de obra, quantidade de produto que vira refugo, produtividade geral da indústria, entre outras, e apenas um MES pode prover essa exatidão.
Aumento do ROI em Logística
A função da produção se encerra com o produto acabado, mas o processo de uma indústria não para por aí – o produto pode ainda ser estocado, expedido, transportado e distribuído para os canais de vendas, ou seja, o produto acabado vira um processo de logística. O aumento da eficiência provido pelo MES reflete em melhorias para a logística, que passa a ter informações mais concretas e realistas da produção para realizar o seu planejamento. Ou seja, o MES atua como uma ponte entre o planejamento da produção, que lida com estimativas de produtos, e a logística, que lida com produtos reais.
O conteúdo deste artigo demonstra que muitas indústrias estão muito avançadas em tecnologia e gestão corporativa – sem dúvidas muito investimento foi feito para isso – e algumas até expandindo para a porta de entrada da produção, porém a grande maioria ainda deixa lacunas que precisam ser preenchidas no que diz respeito ao controle da execução da produção, e o MES existe também para preencher esse espaço e completar o que a indústria precisa em termos de tecnologia para tornar toda a gestão mais eficiente.
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