pesospesados

De acordo com matéria da folha os “Pesos-pesados do setor industrial não veem luz no fim do túnel“.

Eu vejo. Tudo bem, você vai dizer:

“Ah, mas você não é um peso-pesado do setor industrial!!”

É verdade, talvez por isso eu vejo uma luz no fim do túnel e garanto que não é um trem em sentido contrário.

novosite

Abrindo um parênteses, eu já ia me esquecendo.

Antes de mais nada, feliz 2016, isso é possível.

Outra coisa.

Nesse início de ano refizemos todo o layout do site. O benefício imediato é facilitar a leitura dos artigos do blog no samarphone ou no tablet. Talvez você encontre algum problema nos próximos dias (acho difícil), se for o caso, por favor me avise para que possamos corrigir o mais rápido possível. Além disso se você tiver alguma sugestão, por favor, me diga.

E outras novidades virão.

Aguarde.

Fechando o parêntesis.

Mas voltando aos pesos-pesados…

Se você ler a matéria com atenção verá que os “pesos-pesados” estão olhando o futuro pelo retrovisor. Estão olhando o túnel que já foi, já passou. Estão avaliando o passado, quase que lamentando a dificuldade que será trabalhar sem o “conforto” de uma ajudinha do governo federal. No artigo “O Aumento da Produtividade continuará na moda para 2016” eu disse que a produtividade vai estar na moda em 2016. Bom, na realidade vai estar na moda daqui pra frente.

O desemprego vai aumentar, afirmam 12 entre 10 economistas. As indústrias que ainda não demitiram vão demitir. Os consumidores serão muito mais seletivos, será mais difíceis de conquistá-los.

Nessa hora o jeito é abaixar o preço, aumentar a qualidade e ter o produto disponível o mais rápido possível.

Isso não lembra alguma coisa:

preço baixo = produção mais eficiente, ou maior desempenho, fazer mais na mesma planta

maior qualidade = mais qualidade nos produtos acabados (essa é fácil)

produto disponível o mais rápido possível = maior disponibilidade das máquinas/linhas de produção (reduzir paradas)

Olha os índices que compõem o OEE aí.

E onde está a luz no fim do túnel?

O lado triste é que além de desemprego teremos (na realidade já temos) empresas fechando.

Mas isso é uma característica do capitalismo de mercado, da livre competição. A indústria sairá melhor dessa crise, com certeza. Isso já aconteceu antes nos países mais desenvolvidos.

Sabe por que? Não temos escolha. As indústrias mais produtivas e portanto mais competitivas, estarão mais sólidas.

Parece que acabou a fase de aguardar que o governo faça alguma coisa, dê alguma vantagem. O negócio agora é trabalhar para aumentar a produtividade, esse é o único caminho.

Mais uma vez feliz 2016.